quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Horizonte


Relembro o teu sorriso infinito nesta brisa calma que o mar me envia juntamente com este frio inconsolável, ouço o mar a bater nos rochedos transmitindo aquela sensação do teu respirar a percorrer-me o pescoço. Sentado neste rochedo cinzento e deformado, vejo as ondas do nosso amor cada vez mais forte, é maravilhoso. Observo as nuvens tímidas a taparem aquele calor do nosso amor, que o sol tanto tenta demonstrar. Reparo no horizonte, e vejo-te lá, tão bela e tão única, como da primeira vez que te vi, agora pergunto, consegues ver o sorriso dos meus olhos? Tu és magnífica como uma delicada rosa que se protege do mundo com os seus picos amargos, afastando todos os males que tentam penetrar no seu coração. Suspiro temendo que não a encontre, olho mais uma vez o gigantesco céu, cheio de estrelas perdidas numa confusa escuridão. Assisto a lua chamando o teu nome vagarosamente, naquela euforia incontrolável em te achar. Sinto-te tão distante quanto a lua está, porém sinto-te tão perto como se estivesses dentro de mim, sinto o teu cabelo a voar com a brisa do mar juntamente com o meu, como se estivéssemos a correr de mão dadas pela areia macia e largando risos que só os peixes podem ressentir. Alimento esta esperança incontornável que me segue diariamente saciando desta maneira a minha sede deste amor robusto, percorro estes caminhos em direcção a lua deixando para trás, tudo o que nos destruiu, realimentando este fogo que sempre ardeu oculto, realimentando aquele coração órfão.

2 comentários:

  1. "Meu" textooooooooooooooooooooooooo <3<3

    ResponderEliminar
  2. Sabes bem que este texto está uma coisa de outro mundo (;
    Good work my fucking stupid friend (;

    ResponderEliminar